Estatísticas atualizadas sobre o consumidor brasileiro e a casa conectada

Fonte: Valor Investe





Até o final do primeiro semestre de 2024, 52% dos brasileiros querem trocar o aparelho de TV por modelos inteligentes. Brasil tinha 9,9 milhões de lares com algum dispositivo inteligente em 2022, segundo o IBGE

Em 2022, 93,5% das moradias de áreas urbanas tinham acesso à internet, percentual que era de 78,1% nas áreas rurais, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do total de lares com internet do país, 14,3%, ou 9,9 milhões tinham algum dispositivo inteligente, o que mostra que o sonho da "casa conectada" cresce. Mas quais são os itens de desejo para tornar a casa mais "high-tech"?

Quando o assunto é ter dispositivos eletrônicos que podem ser controlados à distância, pela internet, a partir de aplicativos ou da integração com assistentes virtuais, que funcionam por comandos de voz, alguns itens aparecem na lista de grande desejo dos brasileiros:
  • alto-falante e controlador de voz inteligente para casa
  • caixa alto-falante Wi-Fi doméstico
  • termostato inteligente
  • câmera de segurança
  • detector de fumaça/monóxido de carbono inteligente
  • campainha de vídeo inteligente
  • aspirador robô
  • TV conectada à internet
  • XBox, Playstation ou outro console de videogame
  • sistema de realidade virtual

Ao menos 93% dos consumidores planejam comprar tecnologias inteligentes no próximo ano. No caso das smart TV, elas já são usadas por 71% dos brasileiros pesquisados. Os dados fazem parte do levantamento "Década Conectada" encomendada pela seguradora americana Assurant para entender, entre outros pontos, o que os consumidores valorizam ao contratar serviços e manter seu fornecimento.

Segundo os responsáveis pelo levantamento, a lista deixa claro que melhorar a casa é um fator relevante ao comprar nova tecnologia inteligente, além de buscar entretenimento e dispositivos mais duráveis.Os consumidores brasileiros demonstram alto interesse em comprar produtos relacionados à segurança ou tarefas domésticas com mais agilidade.

A pesquisa para compreender melhor o comportamento de compra dos consumidores mostrou, ainda, que até o final do primeiro semestre de 2024, 98% dos brasileiros pretendem trocar o aparelho de smartphone por um modelo mais novo lançado por fabricantes. Videogames (56%), notebooks (53%)e modelos de TV (52%) e relógios inteligentes (50%) também estão na lista.

Mas o ímpeto de compras é acompanhado por algumas preocupações e frustrações. Ao menos 66%, ou dois terços das pessoas, afirmam valorizar a sustentabilidade e têm interesse em comprar um aparelho eletrônico recondicionado para contribuir com a sustentabilidade e reduzir seu impacto ambiental.

Pelo menos 2 em cada 3 brasileiros declaram ter alguma frustração ao comprar nova tecnologia inteligente.

Embora tenha sido intensificado o uso de tecnologias inteligentes, preservar a privacidade é importante. Para 74%, a proteção de dados pessoais é o fator mais crucial para manter dispositivos funcionando no dia a dia sem riscos à privacidade.

Proteger os dados é ainda mais relevante para as pessoas mais velhas – 83% dos Baby Boomers (58 a 76 anos), 78% da Geração X (46 a 57) e 73% dos Millennials (27 a 45 anos) priorizam a privacidade dos dados.

O custo de uma garantia estendida (18%) ou reparo (17%) também são preocupações para os entrevistados. Por isso, a garantia estendida é o benefício mais valorizado ao comprar tecnologia inteligente, seguido por seguro contra roubo, perda ou danos, ou oferecer desconto ao trocar um modelo antigo por um novo.

No Brasil, o levantamento ouviu 1.000 consumidores – 53% do sexo feminino e 47% masculino. Do total de participantes, 50% são Millennials, 18% Geração Z, 16% Geração X e 7% Baby Boomers. A coleta e as análises das respostas foram realizadas no primeiro semestre deste ano em parceria com a Mega Research.

A pesquisa da seguradora foi realizada também na Austrália, Canadá, México, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Reino Unido, totalizando 8 mil consumidores de 18 a 76 anos ouvidos nos oito países.


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