Portanto, de forma ampla, toda a área de engenharia e de
instalações em geral têm que se adaptar continuamente e atender a necessidade
de incluir esta evolução nos seus projetos e nos serviços que oferecem. Vamos
tomar o exemplo da indústria automobilística e podemos perceber que os nossos
carros hoje são muito diferentes daqueles fabricados há vinte anos:
computadores de bordo, equipamentos de segurança, motores mais eficientes e
muitas outras inovações foram sendo introduzidas de modo que hoje todos nós
podemos usufruir de maior segurança e conforto ao dirigir um carro que está
saindo da linha de produção, até mesmo aqueles mais simples e baratos.
Mas, será que a tecnologia nas edificações está seguindo também
esta tendência?
Notamos que na construção civil a introdução das novas
tecnologias é mais lenta do que na maioria das indústrias. Mas, por outro lado,
os usuários estão cada vez mais “antenados” e passam a exigir a incorporação
destas tecnologias em suas casas e escritórios. Portanto, esta indústria vive
um momento de transição muito significativo onde os prestadores de serviço
estão sendo exigidos a fazer um trabalho totalmente renovado, caso contrário
podem ser considerados inabilitados para atender estas novas demandas.
Neste contexto devemos discutir as mudanças importantes que
estão surgindo no ambiente das instalações elétricas, sejam elas residenciais
ou prediais. De início, os próprios projetistas estão tendo que se reciclar
rapidamente, buscando conhecimentos atualizados sobre as tecnologias que vão
aumentar a segurança, a eficiência e o conforto das edificações. E, uma vez que
os projetos passam a incorporar estas tecnologias, aqueles que se ocupam das
instalações no canteiro de obras (e nas reformas) precisam estar igualmente
atualizados e conscientes do seu novo papel.
Portanto, a área de instalações elétricas está mudando
rapidamente os seus conceitos na busca deste aperfeiçoamento. As demandas por
estes novos serviços não param de crescer e são oriundas de diversas fontes:
- as indústrias e os
distribuidores de soluções de automação que estão continuamente desenvolvendo
novos produtos e buscando canais de comercialização alternativos precisam de
instaladores treinados que possam se ocupar da tarefa de instalar e colocar em
funcionamento estes produtos nas edificações;
- os integradores e as
empresas de instalação que precisam de profissionais qualificados para
atender os projetos de automação, cada vez mais presentes nos canteiros de
obras;
- os clientes finais
que já aprenderam a utilizar seus smartphones e demais equipamentos pessoais no controle de
seu dia a dia e desejam ter sempre próximo um profissional eletricista
habilitado que possa lhes atender não somente na instalação, mas na expansão e
na manutenção destes novos sistemas.
Portanto, o momento é muito apropriado para este prestador de
serviço se capacitar, no sentido de incluir novos conhecimentos e habilidades.
Aqueles que assim agirem vão encontrar um mercado extremamente ativo e poderão
ter um notável crescimento na sua atividade profissional no curto prazo.
Todas estas constatações e projeções são o resultado de um
trabalho desenvolvido pela AURESIDE –
Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial – de forma
pioneira nos últimos dezoito anos de atuação no Brasil. Um dos principais
objetivos da AURESIDE sempre foi capacitar e treinar de forma contínua os
profissionais que atuam neste mercado. E notamos recentemente um significativo
aumento na demanda por profissionais instaladores e eletricistas surgindo dentro
deste mercado onde atuamos.
Para atender esta demanda o Instituto da Automação, que se encarrega dos treinamentos no âmbito
da AURESIDE, está incorporando cursos e oficinas com o objetivo de capacitar de
forma conceitual e prática aqueles profissionais que buscam aperfeiçoamento e atualização.
Assim, convidamos os interessados para conhecer estas iniciativas no site www.institutodaautomacao.com.br
Excelente conteúdo!!!Uma pergunta seria o que as empresas fabricantes dos materiais de automação residencial estão fazendo para que essas novidades e tendências do mercado cheguem até os profissionais?
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